Muito se falou
sobre a confusão gerada ao final da partida entre São José e Flamengo, válida
pela fase semifinal do NBB 2012/13, ocorrida nesta quinta-feira. Por outro
lado, pouco se falou sobre o jogo em si, visto que a briga protagonizada por
atletas e membros de ambas as comissões técnicas obteve um impacto muito mais
elevado nos noticiários e nas opiniões dos diversos amantes do esporte nas
redes sociais. Com frequência os termos “barbárie”, “bagunça”, “lastimável”, “vergonha”,
“confusão”, “papelão”, “ridículo”, entre vários outros podem ser lidos nos
comentários e postagens on line.
O basquetebol
brasileiro tem dado mostras de ganho de qualidade tanto do ponto de vista
técnico-tático, como nos aspectos extraquadra. A organização da principal
competição do país tem sido bem recebida e com boa dose de credibilidade. Há
muito a se melhorar, mas penso que focar demasiadamente naquilo que falta,
significa desconsiderar aquilo que já foi (ou está sendo) feito. O episódio em destaque
no momento é uma prova disso. O jogo (que não pude assistir, mas li as matérias e os
comentários) parece ter sido um clássico jogo de playoff de alto nível: do
começo ao fim acirrado, intenso, ou como se diz na gíria esportiva, “pegado”.
Eduardo Agra, ex-jogador e ex-técnico, e hoje comentarista da TV Espn, rotineiramente
agrega um adjetivo às faltas mais duras que ocorrem nesta fase eliminatória do
campeonato da NBA: “Esta foi uma típica
falta de playoff!”. Pois é.
Espera-se um jogo mais físico e mentalmente mais desafiador para quem chega até
lá. E o desafio mental parece ser justamente o ponto nevrálgico do atleta
brasileiro, infelizmente uma característica não exclusiva dos “basquetebolistas”.
Nos espelhamos
na NBA para termos uma fórmula de disputa similar; uniformes com modelos
(cortes e designs) parecidos; premiações e jogos festivos no melhor american style possível; mascotes que
agitam as torcidas e alegram a garotada; intercâmbio com atletas e treinadores
estrangeiros; mas ainda nos falta aprender a superar o “mental challenge”. O basquete americano é famoso por seu hábito de
fazer o chamado “trash talking”, ou
seja, as provocações verbais quem nem sempre são flagradas pela captação de
áudio das incontáveis câmeras de TV.
Kevin Garnett e Kobe Bryant, típicos "trash talkers" |
Atleta brasileiro tem muita dificuldade de
lidar com este tipo de situação. Lá na América de cima, as provocações resultam
em intimidação emocional do adversário, que se vê subjugado, ou no sentido
oposto, servem de combustível emocional para fazer saltar o “olho de tigre”, expressão popularizada nos primeiros filmes de Rocky Balboa.
Recentemente, o
New York Nicks vencia a série do playoff contra o Boston Celtics por 3 a 1. O
quinto jogo era em Nova Iorque, e tudo indicava que a classificação seria
consolidada no Madison Square Garden frente à sua fanática torcida. Para
apimentar a disputa, dois jogadores dos Nicks sugeriram que o time todo deveria
ir para o ginásio vestindo agasalhos pretos, como se estivessem lá para “celebrar”
o funeral do Celtics. Os companheiros de equipe curtiram a ideia, e assim foram
vestidos.
Jogadores do NY Nicks vestidos para o "funeral do Celtics" |
Houve provocação? Sim, sem dúvida. De mau gosto até, visto que poucas
semanas antes a cidade de Boston ganhava as manchete nos noticiários
internacionais por conta as explosões de duas bombas durante a tradicional Maratona de
Boston (OK, fiquem à vontade para desconsiderar esta minha enviesada opinião de
torcedor dos Celtics...). Mas, enfim, qual foi o efeito disso sobre os
jogadores? Uma devastadora atuação que levou à vitória dos
Celtics, e que prorrogou a série em mais uma partida.
E na América
de cá, o que houve? Provocações provavelmente muito mais simples conduziram a
uma absurda briga no NBB. Não vou falar dos personagens envolvidos na
confusão, porque sinceramente acho que não merecem nem mesmo ser citados.
Experiência e serenidade não andam juntas no esporte brasileiro. Não dá pra provocar sem esperar resposta. Mas
os limites devem ser respeitados. “Se não sabe brincar, não desce pro playground!”.
http://globoesporte.globo.com/basquete/nbb/noticia/2013/05/pivo-de-briga-fulvio-acusa-estrategia-do-fla-um-rodizio-para-me-provocar.html
ResponderExcluirEsse link mostra os dois lados da moeda, um lado é um jogador que demonstra ser fraco emocionalmente, que se desestabiliza com as provocações dos adversários. O outro lado são os jogadores que utilizam de artemanhas para desastabilizar o jogador que eles sabem que é fraco emocionalmente.
Mas essas artemanhas não existe só no basquete brasileiro como foi citado no texto. Quem nunca fez uma provocação a um adversário em uma pelada jogada entre amigos, muitas vezes essas provocações também acabam se tornando em brigas.
A diferença do NBB para as peladas de rua é que as brigas em quadras profissionais a repercussão é muito maior e sempre tem um julgamento no tribunal de justiça que pode acarretar uma suspensao dos jogadores brigões, o que prejudica a sua equipe.
Acho que falta preparo para os jogadores saberem lidar com essas provocações e usar isso para se motivar.
A reação que os jogadores tiveram ontem levaram a invasão da quadra pela torcida o que poderia se tornar uma tragédia. Além disso, gera um medo de retaliação para o próximo jogo, tanto que a torcida do São José cancelou a viagem ao Rio de Janeiro para assistir o último jogo da série.
Se for analisar acho que essa é a principal coisa que precisa ser melhorada no NBB, pois todo ano a gente ver essas confusões acontecendo. Espero que para os próximos anos isso mude pois o basquete brasileiro evoluiu muito nesses anos e isso ainda é coisa do século passado.
Não sei por que não temos o hábito - da prática - do ante doping no basket. Qual é o medo ?? É custo, mais uma despesa ??
ResponderExcluirConcordo plenamente que não se deve valorizar o que falta... deixando isso em ênfase, e esquecendo de destacar o Basquetebol, principalmente nos noticiários. Aqui em Sergipe aconteceu algo parecido, onde uma briga causada na arquibancada gerou mais repercussão que a própria competição em si. Para as emissoras de Tv o ibope é maior se noticiar e criticar a confusão.
ResponderExcluirOlá, moro em Aracaju e tenho algumas dúvidas e ficaria bastante grato se fossem possíveis alguns esclarecimentos:
ResponderExcluir1) Essas recomendações do seu site são para o caso de um desvio patelar lateral, correto (patela para fora)? O médico confirmou a condromalacia para o caso de a patela estar desviada para dentro. Seria um desvio medial?
2) No caso de tal desvio medial (se essse for o nome correto), o que foi indicado pelo médico é que devem ser fortalecidos o vasto lateral, os rotadores externos de quadril e abdutores. O que seria mais recomendado: CCF ou CCA? Quais seriam os exercícios mais recomendados para focar na hipertrofia desses músculos? E o que deveria ser evitado (como nas angulações de cadeira exetensora, por exemplo)?
3) Procurei muito sobre e, mesmo não sendo da área, tenho tentado ler artigos de congressos (nacionais e internacionais), mas ainda está muito difícil achar algum programa de treinamento bem definido, que leve em conta um programa que foque nos músculos para esse desvio medial. Vcoê recomendaria algum especialista ou você trabalha com essa espécie de servico de consultoria online? No caso, eu poderia passar o laudo médico (quem tem a especificação exata, junto com a recomendações dos músculos exatos a serem focados), o raio-x e ressonancia e poderia ser combinada a contratação desse serviço para que eu recebesse um programa de treinamento de acordo com a solicitação médica? No caso, o médico apenas indicou movimentos a serem evitados e solicitou hipertrofia dos músculos específicos, mas não montou ou indicou um profissional para fazer o programa completo da parte inferior do corpo, focando nos músculos em questão. Nesse caso, o programa teria que ser montado para uma pessoa que fosse iniciar as atividades na academia, tendo os desvios do tipo medial (para dentro) nos dois joelhos, ambos grau 1 e um pouco mais destacado no joelho direito.
Muito grato e parabéns pelo site!
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