quarta-feira, 6 de junho de 2012

Como medir a qualidade de um jogo ou campeonato?


Essa é uma questão ainda sem uma resposta convincente. Qual o parâmetro a ser usado? Que competição no mundo pode ser considerada como o “padrão-ouro” dos campeonatos? Jogos Olímpicos? Campeonatos Mundiais? Euroliga? NBA? As opções são muitas, mas de que forma categorizar os torneios? E os jogos? O que faz um jogo ser bom ou ruim? Certamente as emoções contidas numa disputa equilibrada não definem a qualidade técnica da partida. Duas equipes niveladas por baixo podem render surpresas e indefinições até os instantes finais da disputa, mas sem o requinte da performance de seus atletas. As estatísticas do jogo também nem sempre traduzem adequadamente a qualidade do jogo, apenas a eficiência dos participantes. Entre os estudos que analisaram que fundamentos são determinantes para a vitória, o rebote defensivo é o elemento em comum em todas as conclusões. Convenhamos que este, apesar da indiscutível importância, não é lá um lance do jogo que inspire a torcida a vibrar. E nem de longe denota a qualidade técnica das equipes. Outra coisa, quantos jogos precisam ser analisados para se ter uma ideia do nível técnico em quadra? Se considerarmos a final do NBB deste ano, teremos uma visão equivocada do que foi a temporada. Será que a falha em jogar bem a partida decisiva deve ser então um aspecto a ser avaliado? Penso que não, pois quem assistiu a final da Euroliga também viu um jogo em que durante boa parte (a primeira metade pra ser mais exato) os atletas de ambos os times deixaram muito a desejar. A NBA também alterna momentos espetaculares (Dwane Wade bloqueia a tentativa de enterrada de Brandon Bass e no rebote Ranjon Rondo faz uma assistência com o tapinha para a cesta de 3 pontos de Mikael Pietrus)...



 ...e outros erros típicos de iniciantes (veja a volta de bola de Rajon Rondo no jogo Miami Heat x Boston Celtics, 5ª partida da final da Conferência Leste). 


As tomadas de decisão dos jogadores da Liga Profissional Americana também são bastante questionáveis em certos momentos da partida, como irresponsáveis arremessos de três pontos no contrataque sem rebote, por exemplo. O fato é que ainda prevalece a subjetividade na avaliação da qualidade técnica dos jogadores e das partidas. E nesta subjetividade, acho que a exceção da NBA, dentro das quadras nosso basquete não está tão distante assim do que é feito mundo afora.

2 comentários:

  1. O Blog de vocês é sensacional, parabéns.

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    1. Eduardo,

      Obrigado pela visita ao É Cesta! Passaremos no http://unitriuberlandiabasquete.blogspot.com.br/ para fazer uma visitinha também!

      Boas Cestas!

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